Olá, já é sabido que o ser humano de maneira geral tende a se preocupar e a cuidar melhor daquilo que conhece, assim segundo essa teoria, quanto mais conhecemos sobre algo, melhores as chances que esse “algo” tem de se livrar de nossa predação, e uma das bolas da vez na mira da humanidade, são nossas amiguinhas abelhas, uma espécie campeã, até o momento, de perpetuação de sua espécie, porem atualmente encontram-se em dificuldades frente ao descontrole da aplicação de venenos em lavouras por esse mundo afora. É com essa ideia que a equipe da Tribo do Mel faz questão de repassar, neste espaço, tudo o que conseguiu absorver de conhecimento sobre as abelhas, por diversas formas de plataformas, e replica nesta página, com o objetivo único de levar informações para o maior número de pessoas possíveis, e quem sabe contribuir com um futuro mais tênue para as abelhas e aos outros polinizadores, consequentemente equilibrando a nossa vegetação.
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O ferrão é um ponto comum entre as fêmeas, mas os machos não possuem essa arma, pois o ferrão é o ovipositor, órgão responsável pela postura de ovos, que sofreu modificações.
Dentro das cinco famílias de abelhas existentes no Brasil, há muitos gêneros e espécies das mais diversificadas formas, cores e tamanhos. O que torna difícil descrever uma anatomia comum entre todas as espécie, porém uma vez que a Apis mellifera é a espécie de abelha mais estudada, sua anatomia e estruturas externas são usadas como referência para conhecer os aspectos gerais de uma abelha.
Uma estrutura importante numa abelha, por exemplo, é a que está relacionada ao transporte de pólen, a escopa ou corbícula. Essa estrutura está presente somente nas fêmeas das abelhas, mas com exceções, como as rainhas das abelhas sem ferrão e das abelhas melíferas, que não as possuem, já que elas não saem para coletar alimento. O mesmo vale para os machos de todas as cinco famílias, uma vez que eles não trabalham, apenas possuem função reprodutora.
1- Glossa (ou “língua”)
2- Abertura do tubo excretor da glândula mandibular posterior
3- Maxila
4- Mandíbula
5- Clípeo
6- Cavidade pré-oral
7- Glândula mandibular anterior
8- Glândula mandibular posterior
9- Faringe
10- Glândula hipofaringeana
11- Cérebro
12- Ocelos
13- Glândulas salivares
14- Músculos torácicos
15- Fragma posterior
16- Asa anterior
17- Asa posterior
18- Coração
19- Espiráculo
20- Saco aéreo
21- Ventrículo
22- Ostíolo (ou óstio)
23- Intestino delgado
24- Glândula de Nassanof (ou de cheiro)
25- Glândulas retais
26- Reto
27- Ânus
28- Ferrão
29- Bainha do ferrão
30- Canal do ferrão
31- Saco de veneno
32- Glândula de veneno
33- Espermateca
34- Glândulas cerígenas
35- Gânglios abdominais
36- Válvula cardia
37- Proventrículo
38- Entrada do proventrículo
39- Vesícula melífera
40- Aorta
41- Esôfago
42- Cordão nervoso
43- Palpo labial
44- Basitarso
a- Coxa
b-Trocanter
c- Fêmur
d- Tíbia (corbícula)
e, f, g- Tarsômeros
h- Garras
Cabeça
É onde se localizam os órgãos sensoriais que orientam as abelhas para saber o que se passa a seu redor. Os grandes olhos compostos, localizados na lateral da cabeça, são formados por milhares de pequenas unidades individuais chamadas omatídeos. Cada omatídeo forma um ponto da imagem, sendo assim, a imagem total vista pela abelha é a soma das imagens formadas pelos omatídeos. Os olhos compostos servem para guiar a navegação de seus voos e distinguir as cores das flores. O complexo sistema visual das abelhas é composto ainda por três olhos simples, situados no topo da cabeça, entre os dois olhos compostos, denominados ocelos. Os ocelos não formam imagens, porém auxiliam as abelhas na percepção do ambiente em relação à intensidade luminosa. As duas antenas possuem os sentidos da audição, do olfato e do tato. Nelas estão localizadas cavidades olfativas, com função de captar odores como o de floradas, ou de rainhas virgens por parte dos machos, por exemplo. Por meio do olfato as operárias também reconhecem suas companheiras de ninho e detectam seus inimigos. Os machos possuem cerca de 30 mil cavidades olfativas, as operárias apresentam de 4 a 6 mil e a rainha apresenta cerca de 3 mil cavidades. Na cabeça das abelhas melíferas são encontradas também algumas glândulas, entre elas as glândulas hipofaringeanas, que funcionam do 5º ao 12º dia de vida da operária, e são responsáveis pela produção de geleia real.
Tórax
No tórax estão localizados os órgãos locomotores, pernas e asas, e a presença de grande quantidade de pêlos, que possuem importante função na fixação dos grãos de pólen quando as abelhas entram em contato com as flores. Cada um dos três pares de pernas possui uma função. O primeiro par de pernas possui pêlos microscópicos que servem para limpar as antenas, os olhos, a língua e a mandíbula. O segundo par de pernas conta com um esporão, cuja função é a limpeza das asas e a retirada do pólen acumulado nas corbículas. O terceiro par de pernas apresenta a tíbia grandemente pronunciada, alargada nas operárias, sendo mais delgada na rainha e no macho. A tíbia nas operárias forma a corbícula, um tipo de cesto com uma concavidade para carregar pólen e resina. Os dois pares de asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras ramificadas. As asas posteriores são menores e munidos de pequenos ganchos, com os quais a abelha, durante o voo, prende as asas anteriores, de forma que os dois pares podem bater em sincronia e reduzir consideravelmente a turbulência.
Abdômen
Nele estão situados a vesícula melífera (bolsa que transporta o néctar e a água coletada), ventrículo (estômago), intestino delgado, glândulas cerígenas (responsáveis pela produção de cera) e as traqueias e espiráculos (órgãos de respiração).No abdômen dos machos estão localizados os órgãos reprodutores, constituídos por um par de testículos, duas glândulas de muco e pênis. É também no abdômen que estão localizados os órgãos de reprodução femininos: vagina, ovários (dois), espermateca (bolsa onde a rainha armazena os espermatozóides dos machos que a fecundaram) e glândulas, como a de Nassanof (ou de cheiro) e a de veneno, entre outras.Na extremidade do abdômen das fêmeas está localizado o ferrão. As operárias utilizam-no como ferramenta de defesa. Para a rainha, o ferrão funciona como instrumento de orientação que visa localizar as células de cria onde irá depositar os ovos. Eventualmente ele é utilizado para ferroar outra rainha que tenha nascido ao mesmo tempo e com a qual lutará até a morte pela liderança dentro da colônia.O ferrão da rainha possui um formato com superfície lisa. Após penetrar e injetar o veneno, ele volta ao seu estado normal. Já as operárias possuem um ferrão em forma de serrote, que, após penetrar uma superfície como a pele, fica preso. Ao voar, a operária tem seus órgãos abdominais danificados, pois parte do aparelho digestivo fica junto ao ferrão e ao saco de veneno, causando a sua morte na sequência. Uma vez que o ferrão faz parte do sistema reprodutor das fêmeas, os machos não o possuem.No abdômen também se localiza o coração (sistema circulatório) formado por vasos, pelos quais circula o sangue das abelhas, chamado hemolinfa, que não tem função respiratória.
Apresentamos uma imagem da cabeça da abelha Apis Mellifera aumentada eletronicamente.
Observem os grandes olhos na frente e os ocelos no topo da cabeça!
Nos olhos da frente dá para notar as pequenas unidades individuais chamadas omatídeos, as quais, cada uma forma um ponto da imagem e somados todos os pontos temos a imagem vista pela abelha!
Rico em glicose e frutose, o mel é uma preciosa fonte energética que pode ser utilizada como alimento, adoçante e até medicamento. Sua ingestão permite uma alimentação imediata e intensiva de todo o sistema muscular, graças à glicose e o armazenamento de glicogênio no fígado, graças à frutose.
No Brasil, existem muitas variedades do produto. alguns deles são raros e difíceis de encontrar no mercado convencional. Eles possuem características distintas e mudam de acordo com a planta de onde é extraído o néctar, a localização geográfica dessas vegetações e das espécies de abelha produtoras. Sendo assim, o mel pode apresentar consistências, sabores e cores diferentes.
Utilizado como alimento e adoçante natural pelo homem desde a pré-história, o mel tem um papel fundamental para a humanidade A celebração de duas datas no ano demonstra o importante papel do produto presente diariamente na mesa de milhares de lares. Em 17 de março comemora-se o “Dia Nacional do Mel”, e em 21 de junho, primeiro dia do inverno, celebra-se o “Dia do Mel”
O mel é preparado pelas abelhas a partir do néctar de diversas flores e, por este motivo, a cor e sabor deste está diretamente relacionado à florada de onde foi retirada a matéria-prima, sendo que os mais escuros são mais ricos em proteínas e sais minerais.
São inúmeros os benefícios que o consumo regular de mel natural de abelha pode proporcionar a nossa saúde, veremos alguns deles, e ao final, responderemos a pergunta que não quer calar…
Olá!! Você sabia que o favo de mel pode ser consumido normalmente… isso mesmo!
O favo de mel é rico em vitaminas C, B6 e B12, A, E e D, Cálcio, ferro, magnésio, Zinco, enzimas, pólen e antioxidantes. O consumo do favo de mel ajuda a fortalecer a imunidade, possuindo propriedades antivirais e antimicrobianas, aliado ao fato de envolver o mel, preservando as propriedades nutritivas e o mantendo puro delicioso e saudável. mas é claro, não vai exagerar no consumo, o aconselhável é apenas sete gramas diárias do produto ok!
Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e conselheiro da A.B.E.L.H.A. listou 12 dos principais tipos de mel existentes no Brasil.
Mel da abelha Apis mellifera (“Africanizada”Com Ferrão)
Mel das abelhas sem ferrão (Nativas)
Mel mais fluido porque, em geral, possui 70% de açúcares. As abelhas sem ferrão costumam visitar diversos tipos de plantas ao mesmo tempo, por isso, a característica do mel é influenciada mais pelo tipo de abelha produtora do que pela espécie de planta visitada.
Uruçu: Mel claro e amarelado, levemente ácido, produzido no Nordeste brasileiro;
Uruçu-amarela: Mel muito ácido, produzido no Pará, considerado o melhor mel do Brasil no concurso de mel organizado pela Ame-Rio nesse ano;
Jataí: Mel claro, levemente ácido, muito usado na cultura popular por suas propriedades medicinais, produzido no Brasil todo
Mandaçaia: Mel claro, às vezes transparente, não é ácido, com sabor característico do material de construção usado nas colônias, produzido no Sul e Sudeste;
Borá: Mel bastante peculiar, é levemente salgado e possui aroma que lembra o sabor de queijo, ótimo para temperar saladas. Produzido na região Sudeste;
Jandaíra: Mel levemente ácido, usado na cultura nordestina como produto medicinal, produzido na região do Semi-árido do Rio Grande do Norte;
Mandaguari: Mel levemente amargo e mais viscoso, produzido no Sul e Sudeste;
Tiúba ou uruçu cinzenta: Mel muito doce, geralmente transparente, produzido no Maranhã e Pará;
Como o mel possui ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos, ele é interessante para aliviar a dor de garganta momentaneamente.
As características deste adoçante natural que fazem com que ele tenha esta ação antibiótica são: o baixo ph, proporcionando um ambiente ácido que pode inibir o desenvolvimento de muitos micro-organismos, pouca quantidade de água, que não proporciona condições favoráveis para o crescimento das bactérias. Além disso, o mel possui o ácido glucônico que contribui para a formação do peróxido de hidrogênio, um poderoso antibactericida.
Pesquisas mostraram que bactérias causadoras de algumas doenças são sensíveis a ação antibacteriana do mel. Entre esses micro-organismos estão a Haemophilus influenzae, responsável por infecções respiratória e sinusites, Mycobacterium tuberculosis, que leva a tuberculose, Klebsiella pneumoniae e Streptococcus pneumoniae, que causa a pneumonia. Nesse caso, vale a mesma ressalva em relação à dor de garganta. O mel pode ajudar aliviando os sintomas e o desconforto, mas não promove a cura da doença em si. O tratamento dessas doenças, portanto, deve ser indicado por um especialista.
O mel é rico em antioxidantes, como ácidos fenólicos, os flavonoides e os carotenoides. Por isso, o alimento contribui para a diminuição dos radicais livres e assim previne o envelhecimento precoce e contribui para a pele mais bonita e saudável. O produto pode ser ingerido ou utilizado em cosméticos como sabonetes e cremes.
O mel estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que é o hormônio responsável por baixar os níveis de estresse do organismo, melhorando o bem-estar. Ele também tem uma função importante como regenerador da microbiota intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino.
Todo estresse, seja emocional, psicológico ou fisiológico, é traduzido para o corpo como um estresse metabólico. Uma das funções da glândula adrenal é produzir adrenalina e cortisol, que estimulam a quebra da proteína muscular em aminoácidos para produzir novos açúcares. Isso ocorre quando o cérebro pensa que corre o risco de ficar sem combustível, por exemplo, ao fazer exercícios físicos ou durante o sono noturno.
O mel natural produz glicogênio no fígado, que é a reserva de energia necessária para o funcionamento normal do cérebro. Teremos reservas suficientes de glicogênio se consumirmos mel natural no café da manhã, antes de dormir e em intervalos regulares ao longo do dia, esses estoques de glicogênio do fígado impedirão a liberação de hormônios do estresse.
O mel possui propriedades antibacterianas e antifúngicas que o tornam ideal para estimular o sistema imunológico, não apenas quando ingerido, mas também quando aplicado sobre a pele. Essas propriedades ajudam a limpar feridas e cortes e mantê-los livres de infecção, tornando-se um bom anti-séptico natural.
Essa é uma dúvida pertinente que paira na cabeça das pessoas, que cada vez mais estão buscando alternativas para fugir do açúcar. Sabemos que essa substância não traz benefício algum para nossa saúde, e o mel por ser natural, surgiria para substituí-la e agregar mais benefícios à nossa saúde.
Essa dúvida se o mel engorda podemos esclarecer nesse texto para você.
O mel é uma rica fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B e sais minerais, cálcio, ferro, fósforo, potássio, proteínas e vitamina C. E além de todos esses benefícios, é menos calórico que o açúcar: possui cerca de 290 calorias/100g, enquanto o açúcar possui cerca de 394 calorias/100g.
Não restam dúvidas de que o mel é melhor que o açúcar, não é mesmo?
O mel é um produto natural, mas, como todo carboidrato pode te fazer engordar, se consumido em doses exageradas e se você for uma pessoa sedentária. Isso porque as energias extras vindas dos carboidratos, que não são queimadas por atividades físicas, são convertidas em gordura. Mas, em nossa opinião, achamos difícil alguém consumir tanto mel diariamente a ponto disso, por ser um alimento muito doce. Em simples palavras, o mel engorda se consumido em demasia, assim como qualquer outro alimento.
A geleia real é uma substância produzida pelas abelhas operárias de algumas espécies de abelhas, em particular, as abelhas Apis mellifera. Ela desempenha um papel crucial na alimentação dos filhotes e na diferenciação das castas dentro da colônia. Aqui estão alguns aspectos importantes sobre a geleia real:
2. Na natureza, a geleia real é produzida pelas abelhas operárias como alimento para a abelha rainha. A abelha rainha, embora geneticamente igual às operárias, vive entre 4 e 5 anos, enquanto as abelhas operárias têm uma média de vida de 45 a 60 dias. A longevidade da abelha rainha é atribuída à sua alimentação, já que a abelha rainha se alimenta exclusivamente de geleia real durante toda a sua vida.
3. Benefícios Nutricionais: Por seus benefícios, a geleia real é muito utilizada como suplemento nutricional, podendo ser encontrada em lojas de produtos naturais sob a forma de gel, ampolas, pó ou cápsulas, por exemplo.
4. Uso na Medicina Tradicional: A geleia real tem sido usada na medicina tradicional em algumas culturas, como a chinesa, coreana e europeia, para tratar uma variedade de condições, incluindo fadiga, envelhecimento precoce e imunidade enfraquecida
5. Produção: A geleia real é coletada pelas abelhas operárias mais jovens e é produzida por glândulas especiais em suas cabeças. É armazenada em células da colmeia e posteriormente coletada pelos apicultores.
6. Disponibilidade: A geleia real é um recurso limitado e, em grande parte, é consumida internamente pelas colônias de abelhas. No entanto, a produção em pequena escala para fins comerciais é possível, mas é um processo que requer cuidadosa manipulação e coleta.
É importante destacar que a geleia real é um produto natural e deve ser obtida de fontes confiáveis, uma vez que existem muitos produtos no mercado que podem ser adulterados ou de qualidade inferior. Antes de utilizar a geleia real como suplemento ou para qualquer finalidade terapêutica, é aconselhável consultar um profissional de saúde para obter orientação adequada e essencial que adquira o produto de uma fonte confiável.
Os principais benefícios da geleia real para a saúde são:
Os antioxidantes da geleia real favorecem a oxidação das gorduras e ajudam a diminuir o estresse oxidativo das células do fígado, evitando que a gordura fique acumulada e cause gordura no fígado.
O pólen tem grande importância para o ecossistema, pois as abelhas desempenham um papel fundamental na polinização das plantas. Quando as abelhas coletam pólen de uma flor e o transferem para outra, elas facilitam a fertilização cruzada das plantas, o que é essencial para a reprodução de muitas espécies vegetais, incluindo muitas das plantas que usamos como alimento.
Além de seu papel na polinização, o pólen também é apreciado por seus benefícios nutricionais e é usado em suplementos alimentares e produtos de beleza devido à sua riqueza em vitaminas, minerais e antioxidantes. Pólen fresco e não processado é conhecido por seu valor nutricional, mas é importante lembrar que algumas pessoas podem ser alérgicas ao pólen, e a exposição a grandes quantidades de pólen pode desencadear reações alérgicas em alguns indivíduos.
O pólen, conhecido também como pólen de abelha, é um grão produzido pelas flores e usado como alimento pelas abelhas, sendo rico em flavonoides e carotenoides, que são compostos com propriedades antioxidantes, ajudando a combater os radicais livres e prevenir o surgimento de câncer e envelhecimento precoce, substância coletada pelas abelhas como parte de seu processo de coleta de alimentos. É uma das principais fontes de nutrientes para as abelhas, fornecendo proteínas, vitaminas e minerais essenciais. O pólen é coletado a partir das flores enquanto as abelhas buscam néctar para produzir mel.
As abelhas coletam o pólen usando suas patas traseiras, que estão equipadas com estruturas especializadas chamadas de escopas de pólen. Elas misturam o pólen com néctar para formar pequenas pelotas, que são então armazenadas em suas cestas de pólen localizadas nas pernas traseiras. As abelhas carregam esse pólen de volta à colmeia, onde é utilizado para alimentar os filhotes e as abelhas adultas.
Sendo considerado um suplemento funcional, o pólen possui propriedades imunomoduladoras, que fortalecem o sistema imunológico e ajudam, assim, a evitar gripes, resfriados e alergias, comercializado na forma desidratada em lojas de produtos naturais e farmácias, possui um sabor ácido e levemente adocicado, e pode ser consumido como acompanhamento em iogurtes, salada de frutas, sopas, saladas, smoothies e sucos.
O pólen é uma substância nutritiva e saudável, mas seu uso pode variar dependendo do contexto e dos objetivos. Aqui estão algumas maneiras de utilizar o pólen:
Componentes | Quantidade para cada 100g (6 colheres de sopa) de pólen |
Energia | 264,4 calorias |
Proteína | 19,5 g |
Carboidratos | 37,5 g |
Gorduras | 4 g |
Fibras | 5,5 g |
Flavonoides | 1,4 g |
Betacaroteno | 110 mcg |
Para que serve e como usar.
O ou A própolis possui propriedades que protegem contra bactérias, vírus e fungos, além de ajudar a fortalecer o sistema imunológico, podendo ser indicado para auxiliar no tratamento de gripes e resfriados. Além disso, essa substância atua como anti-inflamatória e promove a cicatrização de feridas e queimaduras.
A forma mais comum de apresentação do própolis é o “extrato de própolis”, que pode ser ingerido. No entanto, existem outros produtos que utilizem o própolis como ingrediente como cremes, pomadas, cápsulas e até cosméticos. Conheça mais sobre o própolis no vídeo a seguir:
Assim, devido à ação antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante, o própolis pode trazer diversos benefícios para a saúde, podendo servir para:
A própolis é uma substância resinosa coletada pelas abelhas em uma grande variedade de plantas, especialmente em brotos de árvores. Dentro da colônia, essa substância é manipulada pelas abelhas e misturada a um pouco de cera a fim de adquirir a consistência ideal para vedar frestas e impedir a entrada de frio ou de inimigos naturais. Trata-se de um material com efeito antisséptico e antibiótico, com a finalidade de proteção das colmeias
Desde o Egito antigo, a própolis é utilizada no tratamento de feridas e inclusive na conservação dos corpos. O famoso ritual de mumificação.
O Brasil é o terceiro maior produtor de própolis, logo atrás de Rússia e China. Além disso, tem 13 variedades já catalogadas, divididas entre as de coloração marrom, verde e vermelha, estas exclusivas do País.
O que é, para que serve, benefícios e riscos
O pólen produzido pelas abelhas, tem demostrado em vários estudos propriedades energéticas no combate ao cansaço e depressão e aumento da resistência à gripe e resfriado. Além disso, também provou apresentar benefícios para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata. Conheça outros benefícios do Pólen.
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O cipó-uva é o nome popular da espécie Serjania lethalis, uma planta nativa encontrada em todas as regiões e nos mais variados biomas do Brasil. O mel de flor de cipó uva tem coloração clara e um sabor leve e inigualável. É comumente utilizado no tratamento de cólicas intestinais e dores renais, é um desintoxicante natural do fígado e costuma agir no controle glicêmico. Rico em vitaminas e minerais, auxilia a digestão e na retenção de magnésio. Ideal para consumir como adoçante natural, sendo mais saudável, saboroso e mais nutritivo.
O mel da flor da laranjeira tem a cor mais clara e sabor cítrico. Seu aroma é bem suave e é indicado como calmante, eficaz contra a insônia. Muito produzido em Minas Gerais e São Paulo e agrada muito os consumidores. Também auxilia no funcionamento do intestino, é considerado um dos mais nobres por sua aparência translúcida, cor clara, sabor suave e o delicioso aroma frutado. Além disso, ele pode ser utilizado como um calmante natural, muito eficaz contra a insônia, e regula a flora intestinal. O mel é um excelente substituto dos açúcares industrializados por ser natural e por conter diversas propriedades nutritivas e terapêuticas.
Este mel possui uma cor mais escura e seu sabor mais forte. É indicado como expectorante, dilatador dos brônquios, combate a tosse, gripe, asma e bronquite. Auxilia também nas infecções intestinais e vias urinárias. O mel de eucalipto é conhecido por sua coloração escura, sabor forte e refrescante. Auxilia na dilatação dos brônquios, expectorante, combate a tosse, asma e bronquite. O mel possui diversas propriedades e qualidades como: cicatrização, prevenção de doenças, qualidade de sono, atua na microbiota intestinal e o melhor é um excelente substituto do açúcar versão refinada.
O assa-peixe é uma planta tipicamente brasileira, presente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. O aroma desse mel é muito agradável, juntamente com o sabor. Nas regiões Sul e Sudeste é produzido na primavera e no Nordeste apenas no verão. O mel de assa-peixe é usado como tônico e depurativo do sangue e também atua nas vias urinárias por ser diurético. Gostou de conhecer os diferentes tipos de mel? Ele é um excelente produto para a saúde, então faça dele seu aliado. O mel de Flores de Assa-peixe possui tom claro à translucido, com o sabor leve e saborosíssimo!, Utilizado como tônico e depurativo do sangue. Através da ação diurética, atua diretamente nas vias urinárias.
-Diurético, Tônico e Depurativo do Sangue.
O mel silvestre não vem de uma florada só, sendo conhecido como de origem multifloral. Mesmo neste caso, acontece de uma planta predominar, porém fica impossível reconhecê-la e, por isso, ele é chamado de mel silvestre. É um dos tipos de mel mais produzido e consumido e tem um excelente sabor, aroma e qualidade. O mel silvestre é rico em sais minerais, com ação fortificante, calmante e laxativa e pode ser usado também pelas crianças. O mel de flores silvestre reúne diversas flores e se destaca por suas qualidades nutritivas, tem coloração avermelhada. Por ser rico em sais minerais é recomendado para o fortalecimento do organismo e sistema respiratório.
Ideal para adicionar ao leite, a frutas, iogurtes e muitos outros.